Não vou ser adulta
Hoje fui olhar as estrelas... fazia tanto tempo. Sabe, as coisas ficaram corridas demais, e me afastei de tudo um pouco, de todas as formas possíveis. Chego até ter medo de me perder por aí. Crescer é a pior coisa do mundo: percebi o peso das responsabilidades, como o tempo pode ser precioso, e principalmente como pessoas boas são raras. Eu me vi sem opção, sem tempo e sem essas pessoas; de certa forma elas sempre estão ali. Eu não vou virar adulta. Detesto esse conceito. Eu vou ter é maturidade, tanta a ponto de me fazer pequena para acreditar, e grande para lutar. Transições são terríveis, é estar em cima do muro o tempo todo, e por causa do fraco ponto de vista, cometer erros ridículos. Nada de novidade, nada irreparável. É como um jogo de video-game com apenas uma vida: tantas fazes e apenas uma oportunidade. Difícil de acertar. Amanhã farei dezessete. Do ponto de vista cronológico é muito tempo; de idade é tão cedo... Já vi, porém, muita maldade nesse mundo. Às vezes gosto de