Então eu enterrei. Bem lá no fundo. Reguei com lágrimas até esquecer-me que estava lá. Acordo um dia e uma grande surpresa: havia uma muda prestes a aflorar.
De tantos reflexos me vi sem rosto Te tanto gesto me vi sem toque De tanto som ouço só silêncio Me perdi há muito tempo no breu Tantas sombras a minha voltas Todas elas são minhas Mas nenhuma delas sou eu.