Escrever post
Tenho orgulho do que escrevo
Por que o que escrevo é quem sou
Em meias palavras tanto descrevo
Os fragmentos que de mim restou
Deixo tantas palavras quietas
E tantas outras jogo ao vento
De todas as respostas eu temo
E de algumas até fujo
Do contra-dizer sou arquiteta
Mas nas linhas tudo flui
Leve, sem culpa
Revelo tudo, a luta
Do fundo se obstrui
E ali se derrama
A a alma e a lama
Das faces tantas
Escrever não é dom
Mas diga-se um privilégio
De quem esconde todos os sacrilégios
É a voz que ganha som
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