Sim eu o amava. Amava como aquelas tatuagens combinavam perfeitamente com o corpo dele, como se ele fosse uma tela para ser pintada. A sua postura que me daria medo se ele fosse capaz de me machucar, mas ele não era. Ele era doce e a delicadeza com que me tocava demonstrava isso. Ele podia ser o demônio para quem o visse, mas para mim ele era um anjo. Um anjo que me arrastaria para o inferno ou me faria ascender aos céus. Não me importo, se eu estivesse com ele, iria para qualquer lugar.
Estou me desfazendo. Deixando coisas para trás, tirando o peso e seguindo leve. Com essa decisão tomada, concluí o quanto eu era apegada e nem sabia, e que meus passos são de formiga. Contudo, creio que ao perceber que as coisas precisavam mudar já foi meio caminho andando. Falta muito e caramba... vai ser cansativo, eu vou voltar muitos passos até dar o seguinte. Afinal dizer que tem coragem e realmente tê-la são coisas bem diferentes, mas tentamos. Ah, mas tem muito tempo, e variadas vezes tomarei a mesma decisão que hoje. Vamos lá é apenas mais um pequeno passo.
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