Ela e as Palavras Arquivo

Só acho assim Não tem nada para achar Não gosta? Você não vive para mim Quando o véu do esquecimento recair sobre você Eu estarei lá para de lembrar de tudo que me fez sofrer Queria não ter rancor, e por de certo eu tentei Mas é difícil ser perfeita em tanta coisa, veja bem Não quero que sofras E isso me machucam muito mais Mas algumas verdades precisam ser ditas E elas doem não é? São malditas. Melhor que mentiras polidas. Não há palavras por tudo que passei Você me ajudou em muitas ocasiões Mas foi quase como um favor para ser cobrado sempre Obrigada, sinto muito, e cala a boca Não pedi nada e não fui incoerente Fez porque queria fazer, não foram obrigações Fez o que podia e falou também o que não devia Gratidão eterna e um ódio que remoeu Isso mata a cada palavra Mas isso também sou eu Presta atenção e me enxerga Presta atenção e se enxerga O mundo não é o mesmo E nem por pouco é seu

Viver do meu jeito Viver sem jeito Direito Esquerdo Torto Reto Não fingir viver Não atuar Viver Aventurar Se a vida é minha Então deixa ser minha Só minha Pequeninha E viver Só viver Se der tempo Serei também.

Eu vou ser feliz mesmo sem você. Será uma falta, uma dor, e uma grande saudade, mas a vida continua em frente e o para trás é esquecido. É isso que acontecerá com você: será uma lembrança apenas.

 Ninguém está preparado para uma primeira vez, seja ela do que for

Quando começamos alguma coisa, a gente nunca sabe onde vai terminar. A gente só sabe que quer começar. E eu quero.

A morte é simples É adeus e nada Dor e nada Escuro e nada A morte é simples A vida que é complicada É tudo ou nada

   Fazia tempo que não pensava em pegar uma folha de papel e escrever. Fiquei dois anos com lapsos de frases e sentimentos que mal conseguia expressar. Minhas frases foram vagas, meus textos curtos e minhas poesias sem rima. Eu estava perdida e com isso minha poesia também. Sempre concordei que poetas eram observadores, pessoas que olham de fora, e de tanto compreender, sabem descrever plenamente os sentimentos de alguém. Achava também que era normal sentir pouco e entender muito; que era assim que tinha que ser. Só que não. Vi, que apenas quando fui capaz de sentir, mesmo que isso corroesse por dentro, foi onde consegui entender de verdade; foi onde vi que não escrevia palavras, mas elas me escreviam.      Os últimos dois anos me lembraram dum dia que estava no mar: eu amo mergulhar e estava fazendo isso quando veio uma onda grande demais e para escapar, então mergulhei para diminuir o impacto sobre mim. Jamais poderia ter me dado conta de o quão forte o r...