Eu queria poder acreditar em cada palavra que escrevo
Mas elas são tão intangíveis
Quantas as verdades que tento acreditar
A realidade é que ainda dói
Ainda está ali
E eu não sei, não sei mesmo quando vai sarar
E por mais que eu tenha mudado
E de fato me fortalecido
Não sei o quão profundo é o machucado
E tenho medo de romper os tecidos
O fato é que as mascaras caem
E eu nem sei mais qual é minha face
Entre tantos erros e fingimentos à parte
Me perdi em meio aos atos
Qual personagem sou eu?
Aquele que digo
Aquele que finjo
Ou aquele que pensam?
Não lembro mais o roteiro
E no fim eu apenas queria acreditar nas palavras que poetizo
Mas a verdade é que ainda sou a criança que se escondia atrás da cama
Por medo das vozes que me perseguiam
~V.Elisa

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