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Mostrando postagens de janeiro 7, 2014

Voar - post

com _Gabriel Sobolewski  E quem diria um dia Que as coisas começariam assim? No limite do precipício achei que era o fim. Mas agora enquanto caio, É simplesmente como voar. Conquistei minha liberdade, No lugar que costumava me amedrontar Eu não sei, tão escuro, me vejo parado, Tudo está parado, Torno a me mexer, Caí no meu passado, Logo ele tão ruim Isso não podia ter outro fim? Mas reviver não é uma opção Tornou-se minha salvação Pois algo vier a me levar Livre tem que estar meu coração Nas memórias em que remexo Encontro algo que há tanto perdi Como simplesmente pude esquecer De algo que fora tão importante para mim? Ele foi algo que decidi deixar para trás Mas não foi fácil desapegar Hoje relembrando Quase me tento a voltar Mas como disse Se livrar é a única forma de ser livre E se eu me debulhar em lágrimas Então que assim seja Não há nada do que me arrependa E saudades a gente aprende a aguentar Talvez eu já esteja p

Ilusão post

com _Saulo Barbosa  A ilusão começa aonde o medo chega ao ápice No descontentamento de tudo  Marcando o começo de um fim À escuridão de um poço sem fundo Aos poucos me entrego Pois forças se acabam É mais fácil se render ao obscuro e nos meus olhos não há mais brilho Pois os monstros já me possuíram Chegaram sem cura Levando minhas ações a loucura À beira da insanidade talvez a solução Da morte que leva a alma e machuca o coração Procurando uma saída, a caminhar sem destino Dos amores distantes o coração assassino Procurei a morte como saída Mas só levei junto meus pecados Talvez morto eu já esteja E nem tenha notado Na escuridão eu ajo Enlouquecendo o que ainda resta em mim Se é para ser louco que seja por inteiro Talvez tenha um fim Numa vertente de paradoxos Uma linha tênue entre morte e vida Loucura e normalidade Um fio apenas que separa escuridão e humanidade É inconstante porém inquebrável Alguns chamam de amor Eu de completa  insanidade Assim acreditava a