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Mostrando postagens de março 4, 2015
Então eu enterrei. Bem lá no fundo. Reguei com lágrimas até esquecer-me que estava lá. Acordo um dia e uma grande surpresa: havia uma muda prestes a aflorar.
Eu ando em dois passos: Uma para frente Outro para trás Num eu me preencho No outro me acabo
De tantos reflexos me vi sem rosto Te tanto gesto me vi sem toque De tanto som ouço só silêncio Me perdi há muito tempo no breu Tantas sombras a minha voltas Todas elas são minhas Mas nenhuma delas sou eu.