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Mostrando postagens de fevereiro 11, 2015
Ela tem um futuro tão longe Que não sabe nem se vai acontecer Mas ela tem coragem Ela merece Ela quer crescer Planos tão grandes Para alguém tão pequeno Ela espera o amanha Será que algo novo vai acontecer? Será que a vida vai lhe surpreender? Quer amar Quer sonhar Quer realizar Pode se perder Mas ela só quer seu talento mostrar

Aqui jaz um homem

Hoje vi um homem morrer Se chorei por ele ter morrido? Não, ele não significava nada para mim Mas fiquei transtornada sim E talvez alguém choraria por mim O sangue jorrava do seu peito Seu coração continuava a bater Pobre corpo que insistia em viver Sangue respingava Foi posta uma toalha para conter Olhos imóveis, vidrados No nada a ver Sua pele empalecia Seu corpo padecia Sua alma se desvanecia Perguntava-me se alguém Seu nome lembraria Curiosos assistiam a sua morte Como um espetáculo inédito Tolos que viam aquilo para fugir do tédio Que graça há em ver um homem morrer? Eu estou entre eles e olhei Mas eu a sua morte escrevo Quem sabe eu o honrarei? Quem sabe para onde sua alma foi? Mas seu corpo irá para o cemitério Que segredos a morte sepultou? Que histórias ela encerrou? Alguém para trás deixou? Se houve dor em sua passagem Quem sou eu para saber? Eu só uma vida que talvez em paz pereça E aprendi que a morte não se trata com indiferença O “show” acabou E a multidão se dispersa S