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Mostrando postagens de setembro 10, 2014

Desejo

E você se aproximava cada vez mais perto com aquele sorriso de quem sabe exatamente o que quer, hipnotizando-me com aqueles olhos, até que não tinha mais para onde fugir: havia me presando contra a parede. E a vontade de te beijar me dominou, passava as mãos pelos seus cabelos e deixavam com que nossos corpos ficassem mais perto, a medida que nossos beijos esquentavam. Você pôs as mãos embaixo da minha blusa e acariciava minhas costas, caminhando seus beijos para meu pescoço. Droga: você descobriu meu ponto fraco. Minhas pernas enlaçavam sua cintura. “Merda”. Eu não queria passar do ponto, mas não conseguia parar, até que me afastei, com cada pedaço da minha pele relutando… Você sabia o que significava. Você foi me soltando devagar como se esperasse que eu te puxasse de volta. Talvez mais um segundo eu teria feito isso. Porém, claro que você ainda tinha que sair ganhando das nossas competições imaginárias: você deu aquele sorriso, e estava escrito nos seus olhos: “ainda não terminamo
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Ser poeta é ser um ser observador, nada de sobrenatural. Para suportar a tristeza, é necessário ser muito feliz, e para ser poeta é necessário saber compreender essa aleatoriedade de sentimentos. Isso não é uma missão fácil: muitos são solitários, incompreendidos, e muitas vezes incríveis fingidores. Claro, fingir é essencial, como alguém que não se encaixa em nada, ri.

E se eu me perder...

E se um dia eu me perder, Por favor não me encontre. Não quero saber onde estou. Quero imaginar que estou bem longe. E se um dia eu desaparecer, Por favor não se surpreenda. Eu achei o que estava procurando, Eu estou feliz, entenda. Mas se um dia me vires chorando, Então por favor venha perto, Eu falhei, Precisarei que aponte o caminho certo.