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Mostrando postagens de janeiro, 2016
Na verdade é tão poético quanto você imagina, mas diria que está mais para um drama pesado; aquelas poesias que te ferem e não acalentam, mas são belas. No final mesmo, nada importa além de você. Por que pensa comigo: sem o poeta não há poesia, e quem não puder esperar até acabar não é merecedor de contemplar. Então apenas vai escrevendo, transborde e rabisque nas laterais. Haverá muitas destruições e não mentirei, no final você estará em pedaços, mas aí, quando o último verso ser feito, será hora de juntar os fragmentos. Acredite em mim, por mais mórbida que seja uma poesia, não há nada mais sublime, e mesmo em pedaços nos fazemos completos. A destruição é apenas parte da beleza que alguém um dia reconhecerá nas entrelinhas.
Escrever é tão natural quanto respirar Sou péssima em falar Escrever é muito melhor Sai o peso, saem as palavras, e transborda emoção
Nossas alegrias são pecados? Nossos amores tem que ser adestrados? Quem dita o que é certo ou errado? Se for pecado eu pecarei E sem adestramentos amarei Certo ou errado, minha vida Eu que sei
Eu sentia vontade de escrever para vocês, porque falar não era o suficiente. Encontrei-me,porém, sem palavras. Elas não existiam para expressar nossos momentos. Então eu pensei: 'não seria legal poder fazer um vídeo com as lembranças que guardamos?'. Porque era isso que passava na minha cabeça, e involuntariamente me fazia sorrir que nem retardada. Como nos conhecemos, e todos aqueles risos que ninguém mais entendia. Nós achamos um pedaço de nós uns nos outros, isso é raro, devo dizer; e mais difícil ainda de explicar.  Eu sei, eu sei. Apenas seis meses... o que se constrói em apenas seis meses? Pouca coisa. Creio que nosso pouco foi o suficiente para nos transbordar. É inexplicável o que formamos, e talvez, em alguns anos se desfaça. Contudo memórias são para sempre, e a mudança que tivemos ao nos conhecer também é.  Ninguém se encontra por acaso, e acho que nos encontramos no momento certo. Nós nos ajudamos a superar certos medos- ou no mínimo acalmá-los; aceitamo-nos

Please stay, Anabeth

If leave is what you want So go soon But if I can say something for you Please, listen that Please stay, Anabeth The life is cruel The night of monsters is full Fantasies don´t exist Don´t waste your precious time to belive This is the reality Where dreams become misery Don´t be innocent What you want is not what you need The love is a big lie The hope soon will die All are pretending All the angels sin Please, listen to me Don´t be obsessed Please stay, Anabeth This is unreal They just want that you believe To sell one more pill
Os domingos eram reservados para mim e para você. Era nosso dia livre para eu ir à sua casa e assistirmos um filme, eu assistir você passar o tempo no PC com seu jogo favorito, deitar na cama com você... Agora que isso passou, o que eu faço dos meus domingos? Era meu dia de refúgio, refúgio em você. Se não passássemos os domingos juntos eles não pareciam domingos, pareciam pacatas segundas-feiras. Sinto falta, sinto falta dos domingos. Mas sabe, de verdade, eu ainda espero que eles cheguem novamente.
Deitada ma cama, com o vento lá fora eu fico aqui, louca, pensando na vida. A madrugada é o inferno- ou o paraíso- dos poetas. No meu caso o sono me consome antes dos pensamentos, mas não hoje. O meu pensamento mais frenquente é: por que é tão difícil gostar de alguém? Nem precisa ser algo mais sério, apenas gostar. Por que há tantos empecilhos? Alguns dizem serem só desculpas, mas ultimamente vejo que as piores desculpas podem ser deprimentes realidades. E medos não são superados sem algumas certezas, e certezas não surgem do nada. Há os corajosos, mas eles nascem do momento. Qualquer um pode ser algum dia - ou já o foi. Eu sinceramente sou do time dos covardes por enquanto, e não encare como uma auto ofensa: é um fato apenas, pelo menos por enquanto. Sou sensível demais ao mesmo tempo que comoda. Uma combinação nada agradável para mim nem pra quem está perto. Mas deixe estar. Tudo tem seu tempo, limite e motivo. De qualquer maneira, afinal, o que seria dos escritores sem seus de
Toda mudança é dolorosa, cada passo é esgotante. Nunca minorize uma dor, uma luta ou uma vitória. Facilidades não existem e cada um sabe o que lhe assusta. E medo, meu caro, este é quase tão impotente e opressor quanto a morte, quiçá ele é mais cruel. Não é necessário ter idade dos livros para possuir seus conhecimentos e nada é jovem demais que já não tenha visto a dor. Cada dia é uma incógnita: carregando a carga dos temores e, não menos assustadora, a liberdade. Por isso, onde vou reparo nos pequenos passos, busco por pequenas evoluções, porque a força não vem da ausência do medo, mas de saber que há algo maior que ele. E cedo ou tarde haverá algo que valerá sentir a adrenalina e ficar na beira do abismo. Apenas feche - ou abra- os olhos e vá.