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Mostrando postagens de setembro 18, 2014
Uma história que se narre em poucos versos Não é narrativa É um conto aos avessos E se virado está Deixa assim Talvez esse seja o lado certo Talvez o início seja o seu fim

180 de Inverno

Eu podia ouvir o desespero na sua voz Enquanto entrava num mundo só seu A angústia da sua luta E a mágoa da minha As horas passam e nada Os remédios apenas lhe põe num sono profundo Você parece tão calma É apenas plano de fundo Entre nossos beijos você se perdeu E procurou na morte o consolo Não fuja de mim Eu te quero mesmo assim Eu te quero mesmo assim Você se fecha em sua Alice Não importando o quanto eu grite Você não me ouve O amor é uma doença Como se você quisesse que ela continuasse Lutamos contra a calamidade A frieza que assola sua alma Reflete-se no seu corpo fraco Durma meu amor Ao dormir os pesadelos acabam Entre abraços e insistências Depois de tanta clemência O desespero se afoga no clamor Vem de volta meu amor Depois de tudo que eu passei Eu mereço no mínimo você Eu te quero mesmo assim E do jeito que viemos, vamos embora Juntos, a morte nos consola

Eu aceito

                Às vezes nós nos apaixonamos por certas pessoas e então não há mais jeito: é "ele". Comigo foi assim... Amor não tem idade, nem sexo, nem nada. Amor é abstrato, e o meu também foi.             Ele era meu companheiro, meu melhor amigo. Foi quem me mostrou o que é estar apaixonada; o desespero do primeiro beijo; o medo da perda; e principalmente a coragem de lutar por isso. Estar apaixonada por ele era como estar viva: cada sorriso com ele, apenas me deixava mais certa que eu o queria "para sempre". Haverá quem dirá que sou muito nova, e que pouco sei sobre isso - inclusive eu mesma era assim. Porém quando o coração chama, é ir na fé.                   Eu perdia-me nos abraços dele- era onde me sentia completa. O amor é isso: alguém que te faça melhor do que já é. É completamente louco- principalmente aqueles arrepios ao toque-; eu sentia-me segura, e tímida demais para admitir até para mim mesma.  Ele não é igual a mim. Na intimidade somos a

Dançar

Com Saulo Barbosa Vamos dançar até ficarmos tontos E girar e girar novamente até que o mundo fique embaçado aos nossos olhos E talvez ele faça um pouco de sentido Assim girando Quando tudo parece de cabeça pra baixo Do lado avesso Talvez nos encontremos Onde ninguém pode achar Porque talvez sejamos paradoxos Controversos Incógnitas Equações sem solução Deixa que assim a música guie nosso pensamentos E embale nosso corações Dançando até não mais poder Sentindo-se infinitos Loucos por viver