Ela e as Palavras Arquivo

Sua postura forte se desfazia em uma desajeitada, envergonhada. Não tinha do quê. Ela era perfeita. Analisava-a absorvendo cada pedaço da pele dela, e o desejo de tê-la se tornava maior. Os seios eram pequenos, com certeza minha mão conseguiria envolve-los sem problemas; o corpo era largo na parte dos ombros, afinava na cintura e se fartava nos quadris- diria o perfeito corpo violão; desci para sua vagina e wow- o volume na minha calça aumentou. Ela era perfeita. Claro que minha mente estava completamente pervertida, mas eu a amava, nada seria mais perfeito que simplesmente tê-la nos meus braços. Percebi que ela estava nervosa, não é todo dia que se toma uma decisão tão importante quanto se entregar para alguém, mas eu a cuidaria. Aproximei-me e beijei-a devagar colocando minhas mãos nos seus cabelos, descendo por suas costas. Um arrepio tomou conta do meu corpo: já havia transado com uma garota antes, mas não tinha sido daquele jeito- e olha que ainda nem tinha começado. Percebi

E você se aproximava cada vez mais perto com aquele sorriso de quem sabe exatamente o que quer, hipnotizando-me com aqueles olhos, até que não tinha mais para onde fugir: havia me presando contra a parede. E a vontade de te beijar me dominou, passava as mãos pelos seus cabelos e deixavam com que nossos corpos ficassem mais perto, a medida que nossos beijos esquentavam. Você pôs as mãos embaixo da minha blusa e acariciava minhas costas, caminhando seus beijos para meu pescoço. Droga: você descobriu meu ponto fraco. Minhas pernas enlaçavam sua cintura. “Merda”. Eu não queria passar do ponto, mas não conseguia parar, até que me afastei, com cada pedaço da minha pele relutando… Você sabia o que significava. Você foi me soltando devagar como se esperasse que eu te puxasse de volta. Talvez mais um segundo eu teria feito isso. Porém, claro que você ainda tinha que sair ganhando das nossas competições imaginárias: você deu aquele sorriso, e estava escrito nos seus olhos: “ainda não termina

Está tudo bem. Está tudo incrivelmente bem. Isso me preocupa demais. Após uma longa subida, a queda se dá na mesma proporção. Parece que cada passo está sendo dado em uma corda bamba, um passo em falso, e desabará. Talvez eu apenas não seja acostumada a isso, mas particularmente nunca gostei de montanhas russas e muito menos de Slackline.