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Mostrando postagens de agosto 25, 2015

Sou presa em mim

Sou presa em mim. Acorrentada em cada sentimento, lembrança e medo. Não consigo me desvencilhar e no fundo talvez eu não queira. Não queira sair de mim. Eu sei fugir, é umas das minhas desprezíveis habilidades. A fuga me faz querer voltar. A saída é minha porta de entrada. Sou acorrentada a palavras, e as falo demais, apenas demais. Falo sem medir consequências ou importâncias pois eu sei descartar palavras... esqueço que posso ser a única a pensar assim. Raramente me arrependo. Sou o momento e não o futuro. Sou o instante e nada mais além dele.  Ah que infortúnio. Ser quem você é, é um assinar um contrato arriscado e que ninguém assinará em baixo. Não terá testemunhas e nem concordantes; por isso pode ser anulado a qualquer momento e o preço do rompimento é imprevisto. Eu porém assinei e não vejo mais como rasgar esse papel. Acorrentei-me. Defeitos, trejeitos, sabe se lá o que mais. Apenas eu, assim. Sem definição. Então peço, pense no contrato quando chegar até mim. 

Junto ao mar já vou indo

Junto ao mar já vou indo Das pessoas que deixei saudades já sinto Nos vais e vens das ondas do mar Penso no tanto que deixei para trás Quase na linha do horizonte Deparo-me com o que vem defronte Avante! Uma aventura me espera! Enfim retornarei a minha antiga terra!