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Mostrando postagens de março 1, 2014

Amor é mais que isso

Eu me chamo Ant ô nio O amor parece ter nascido aqui nesse leito sereno para depois morrer confuso, ali, no seu peito ausente. Talvez nada lhe falte e até sobre verdade sobre a mesa do jantar que não jantamos ontem. Talvez até sobre um recado no bolso do paletó, que diz que a paixão é um pequeno pecado doido para ser perdoado. Eu perdoei loucamente todos os seus pecados: um por um, dores por dores, sentimentos por sentimentos. Talvez ainda reste um resto de eu te amo enrolado neste guardanapo que roubei do balcão do meu bar predileto… Na gaiola invisível ainda ouço a liberdade se prender ao canto do curió – meu pássaro favorito! Curiosos são aqueles que querem a verdade, o que eu quero é ver, rever, berrar: reverberar! Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nu

Alma - post

Por muitos anos eu olhava-me no espelho e perguntava-me quem estava ali onde deveria ser meu reflexo. Não era eu . Eu via um rosto marcado pela tristeza: olhos inchados, sorriso forçado, e tristeza onde eu esperava encontrar alegria. Meu corpo não correspondia à quem eu era: eu era linda não? Por que não me via assim?. Cheguei ao ápice com essa pergunta. Eu era  linda , eu era  forte , e eu  continuaria  assim.                 Comecei a sorrir para o meu eu no espelho, e ele me  sorria de volta , feliz. Comecei a ver que o corpo não revela a alma, e deveria preocupar-me mais em cuidar da minha alma, e deixar a  embalagem  para depois. Pois veja bem, hoje eu sou o que sempre quis parecer, por que eu me permiti mudar , eu permiti que minha alma espiasse pelos meus olhos.  Não sou mais corpo, sou alma.