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Mostrando postagens de janeiro 10, 2016
Os domingos eram reservados para mim e para você. Era nosso dia livre para eu ir à sua casa e assistirmos um filme, eu assistir você passar o tempo no PC com seu jogo favorito, deitar na cama com você... Agora que isso passou, o que eu faço dos meus domingos? Era meu dia de refúgio, refúgio em você. Se não passássemos os domingos juntos eles não pareciam domingos, pareciam pacatas segundas-feiras. Sinto falta, sinto falta dos domingos. Mas sabe, de verdade, eu ainda espero que eles cheguem novamente.
Deitada ma cama, com o vento lá fora eu fico aqui, louca, pensando na vida. A madrugada é o inferno- ou o paraíso- dos poetas. No meu caso o sono me consome antes dos pensamentos, mas não hoje. O meu pensamento mais frenquente é: por que é tão difícil gostar de alguém? Nem precisa ser algo mais sério, apenas gostar. Por que há tantos empecilhos? Alguns dizem serem só desculpas, mas ultimamente vejo que as piores desculpas podem ser deprimentes realidades. E medos não são superados sem algumas certezas, e certezas não surgem do nada. Há os corajosos, mas eles nascem do momento. Qualquer um pode ser algum dia - ou já o foi. Eu sinceramente sou do time dos covardes por enquanto, e não encare como uma auto ofensa: é um fato apenas, pelo menos por enquanto. Sou sensível demais ao mesmo tempo que comoda. Uma combinação nada agradável para mim nem pra quem está perto. Mas deixe estar. Tudo tem seu tempo, limite e motivo. De qualquer maneira, afinal, o que seria dos escritores sem seus de
Toda mudança é dolorosa, cada passo é esgotante. Nunca minorize uma dor, uma luta ou uma vitória. Facilidades não existem e cada um sabe o que lhe assusta. E medo, meu caro, este é quase tão impotente e opressor quanto a morte, quiçá ele é mais cruel. Não é necessário ter idade dos livros para possuir seus conhecimentos e nada é jovem demais que já não tenha visto a dor. Cada dia é uma incógnita: carregando a carga dos temores e, não menos assustadora, a liberdade. Por isso, onde vou reparo nos pequenos passos, busco por pequenas evoluções, porque a força não vem da ausência do medo, mas de saber que há algo maior que ele. E cedo ou tarde haverá algo que valerá sentir a adrenalina e ficar na beira do abismo. Apenas feche - ou abra- os olhos e vá.