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Mostrando postagens de outubro, 2015
 Ninguém está preparado para uma primeira vez, seja ela do que for
Quando começamos alguma coisa, a gente nunca sabe onde vai terminar. A gente só sabe que quer começar. E eu quero.

A morte é simples

A morte é simples É adeus e nada Dor e nada Escuro e nada A morte é simples A vida que é complicada É tudo ou nada

Eu

   Fazia tempo que não pensava em pegar uma folha de papel e escrever. Fiquei dois anos com lapsos de frases e sentimentos que mal conseguia expressar. Minhas frases foram vagas, meus textos curtos e minhas poesias sem rima. Eu estava perdida e com isso minha poesia também. Sempre concordei que poetas eram observadores, pessoas que olham de fora, e de tanto compreender, sabem descrever plenamente os sentimentos de alguém. Achava também que era normal sentir pouco e entender muito; que era assim que tinha que ser. Só que não. Vi, que apenas quando fui capaz de sentir, mesmo que isso corroesse por dentro, foi onde consegui entender de verdade; foi onde vi que não escrevia palavras, mas elas me escreviam.      Os últimos dois anos me lembraram dum dia que estava no mar: eu amo mergulhar e estava fazendo isso quando veio uma onda grande demais e para escapar, então mergulhei para diminuir o impacto sobre mim. Jamais poderia ter me dado conta de o quão forte o repuxo poderia ser e role

bmth

Há tanta coisa que queria te dizer, tanto sentimentos confusos e contraditórios, mas as palavras não me vem. O maior deles a saudade, aquela necessidade acumulada com o tempo. Um ano, mas eu diria que foram vários: tudo está diferente hoje, e mal acredito que estamos aqui. Todas aquelas notícias que uma vez só confiava a ti, foram ditas ao vento... Estamos aqui. É como se algo tivesse tomado vida novamente, algo se encaixasse, mas há tanto medo. Sim, tenho medo. Eu já o perdi uma vez, deixar entrar é o risco de perder de novo. E eu nem tive escolha. No momento que tu voltastes, já fazia parte de mim - um lugar que estava perdido.   Não suma. Por favor. Eu não aguentaria te perder, não pela segunda vez, "so take my hand and let's away".
Vou ficar triste com certeza, mas te conto um segredo meu: sou ótima em entender as pessoas, mas nunca esqueço. Eu sei jogar muito bem, e se for, ou quando for necessário, eu dou o xeque mate.

Ah menina

Sabe o que eu acho menina? Que você anda muito sozinha Passa aqui em casa para gente melhorar essa carinha Você vem assim, só como amiga E então eu envolvo você nos meus braços E seco suas lágrimas Ah se você soubesse como quero beijar seus lábios Ser o motivo desse seu sorriso Não deixa essa tristeza sucumbi-lo Não deixa ele escondido Ah, talvez eu aproveite para ser mais que amigo Talvez você se sinta minha Ah menina Se você soubesse como é triste ver você sozinha
Sim eu o amava. Amava como aquelas tatuagens combinavam perfeitamente com o corpo dele, como se ele fosse uma tela para ser pintada. A sua postura que me daria medo se ele fosse capaz de me machucar, mas ele não era. Ele era doce e a delicadeza com que me tocava demonstrava isso. Ele podia ser o demônio para quem o visse, mas para mim ele era um anjo. Um anjo que me arrastaria para o inferno ou me faria ascender aos céus. Não me importo, se eu estivesse com ele, iria para qualquer lugar.
Se o sol se põe, que as estrelas te guiem...
Seja que nem as nuvens: quando densas, choram; quando leves voam. Elas simplesmente se moldam pelos ventos.
Nem todos os dias são alegres, nem todos os dias você estará em êxtase. Mas sabe, aprendi uma coisa por aí: só assim com esses dias terríveis que você percebe a luxúria em dias simples.

Não vou perdoar

Eu sempre vou esquecer A cada vez que você me ferir de novo Mas nunca vou perdoar E vou acumulando cada mágoa de cada vez E no final farei minha coleção Você pediu por isso Pedir desculpas não adianta agora Você desfez qualquer coisa que pudesse existir Então eu vou esquecer E esquecer a cada vez que me ferir de novo Mas nunca vou perdoar
Há poesia em tudo No texto No medo No obscuro Inclusive nos olhos em que me iludo....